Como fica o cenário político nos EUA após atentado em comício de Trump?

Líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, expressou horror pelo ocorrido e alívio pela segurança do ex-presidente

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Foto: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, foi vítima de um atentado a tiros durante comício neste sábado (13) na Pensilvânia. Os tiros foram ouvidos, levando o ex-presidente a colocar a mão na orelha direita e se abaixar, assim como a plateia. Agentes do Serviço Secreto rapidamente subiram ao palco para protegê-lo. Quando Trump se levantou, havia sangue na orelha direita, na bochecha e nas mãos. Antes de sair do palco, ele levantou o punho três vezes para demonstrar força, gesto repetido por algumas pessoas da plateia que começaram a gritar “USA” (sigla em inglês para Estados Unidos da América).

Nas redes sociais, o filho mais velho do pré-candidato, Donald Trump Jr., publicou uma foto do ex-presidente sendo retirado do palco e afirmou que seu pai nunca vai parar de lutar para salvar a América. O líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, expressou horror pelo ocorrido e alívio pela segurança de Trump, afirmando que a violência política não tem lugar nos Estados Unidos. Especialistas consideram que o atentado adiciona dramaticidade à corrida eleitoral norte-americana, fortalecendo a candidatura de Trump em um cenário polarizado. A violência política, que já vinha sendo um tema de preocupação, agora ganha ainda mais relevância no debate público, com implicações profundas para a segurança dos candidatos e a estabilidade do processo democrático nos Estados Unidos. A cena de Trump com os punhos cerrados, dizem os cientistas políticos ouvidos pela Jovem Pan, ficará eternizada na história americana.

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o senador Bernie Sanders também condenaram o ataque e desejaram rápida recuperação ao ex-presidente. O bilionário Elon Musk postou um vídeo do momento do ataque e oficializou seu apoio a Trump na disputa pela Casa Branca. Barack Obama e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também se manifestaram, condenando a violência e desejando pronta recuperação a Trump. No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro expressou solidariedade a Trump, enquanto o presidente Lula repudiou veementemente o atentado. Horas após o incidente, Trump se pronunciou na rede social “Truth Social”, agradecendo ao Serviço Secreto e às forças de segurança pela rápida resposta. Ele estendeu suas condolências às famílias das vítimas e relatou que foi atingido por uma bala que perfurou a parte superior de sua orelha direita. De acordo com as autoridades, duas pessoas foram mortas, incluindo o atirador, e uma pessoa foi socorrida em estado crítico.

Jovem Pan