Sobe para 19 o número de mortes após fortes chuvas no ES; 6 pessoas estão desaparecidas

Ao todo, quase 8 mil pessoas precisaram deixar suas casas após o temporal, sendo que 7.287 estão desalojadas e 411 desabrigadas

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Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Subiu para 19 o número de mortes em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Sul do Espírito Santo. De acordo com o novo boletim da Defesa Civil, divulgado às 6 horas desta segunda-feira (25), até o momento foram contabilizadas 17 mortes em Mimoso do Sul e duas em Apiacá. Seis pessoas estão desaparecidas. 

Ao todo, quase 8 mil pessoas precisaram deixar suas casas após o temporal, sendo que 7.287 estão desalojadas e 411 desabrigadas.

As pessoas desalojadas precisaram abandonar temporária ou definitivamente as casas, mas não necessariamente precisam de novas residências. Já as desabrigadas precisarão de novas moradias, pois aquelas onde viviam foram destruídas.

Pessoas atingidas pela chuva

Mimoso do Sul: 17 mortes, 6 desaparecidos, 12 desabrigados e 18 desalojados
Apiacá: duas mortes, 332 desabrigados e 4 mil desalojados
Bom Jesus do Norte: 64 desabrigados e 3 mil desalojados
Vargem Alta: 3 desabrigados e 269 desalojados 

Cinco mortos estavam em lar para pessoas com deficiência

Dezenove pessoas perderam a vida durante as fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo na madrugada de sábado (23). Segundo a Defesa Civil, cinco delas estavam abrigadas em uma instituição para pessoas com deficiência em Mimoso Sul.

Ao todo, 10 pessoas estavam no local: cinco foram resgatadas com ajuda de um helicóptero e outras cinco não resistiram. A identidade das vítimas não foi divulgada até o momento.

Luiz Felipe Torres, autônomo e morador de Mimoso do Sul, contou que presenciou uma “cena de terror!”. Ele contou que ajudou algumas pessoas que estavam em uma casa de material elétrico e, logo em seguida, voltou para o seu estabelecimento e percebeu uma moça pedindo ajuda no local. 

“Ela estava em frente ao meu churrasquinho numa casa de pessoas com deficiência. Ela gritava por ajuda, mas eu não conseguia chegar até a casa, a correnteza era muito forte. Não tinha como ajudar”, contou Luiz.

Folha Vitória