A taxa de desemprego se manteve estável no Espírito Santo no 4º trimestre de 2019. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). O índice registrado foi de 10,3% contra os 10,6% no trimestre anterior. Na comparação com o último trimestre de 2018, houve um aumento de 0,1% na taxa.
Os números revelam uma lentidão na retomada da atividade econômica no país e mostram que os profissionais precisam de uma boa qualificação para entrar no mercado de trabalho.
Para quem investiu em um curso superior, não conseguir atuar na área é uma frustração. A assistente social Amanda Fontenele, de 27 anos, ainda não conseguiu um emprego na área de formação. A única experiência na área foi como estagiária. Ela já trabalhou em comércios, como faxineira e, atualmente, vende bijuterias.
O último trabalho formal de Amanda foi há mais de um ano. Ela pode estar frustrada, mas não tem preguiça de trabalhar e buscar formas de conseguir uma renda. Amanda é uma das cerca de 220 mil pessoas que estão desempregadas no Estado.
De acordo com estudo realizado pelo Senai em 2019, cerca de 180 mil brasileiros perderam o emprego nos últimos anos por estarem desatualizadas. Desse total, 16 mil são do Espírito Santo.
Segundo a subsecretária de Educação Profissional da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Solange Souza, um dos obstáculos para conseguir um emprego é a falta de qualificação ou desatualização na formação.
Ela afirma ainda que um curso técnico com menor duração e que exige um baixo investimento pode ser uma solução rápida para quem deseja conseguir um emprego.
Com informações de Folha Vitória