Em 2020, quando completará seu 70º aniversário, o Maracanã será palco da final da Copa Libertadores. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, na sede da Conmebol, em Assunção, no Paraguai. A partida final do principal torneio de clubes da América do Sul está marcada para o dia 21 de novembro, um sábado. No mesmo evento, a Conmebol escolheu Córdoba como sede da decisão da Copa Sul-Americana.
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No ano que vem será apenas a segunda vez na história da Libertadores que o campeão dará a volta olímpica no Maracanã. A única, até agora, foi em 2008, quando a LDU bateu o Fluminense nos pênaltis.
Em 1981 o Flamengo bateu o Cobreloa, do Chile, em Montevidéu – após empate no saldo de gols nas partidas no Maracanã e no Estádio Nacional, a decisão foi para um terceiro jogo, em campo neutro. Em 1998, o Vasco ergueu a taça em Guaiaquil, no Equador — a primeira partida, em casa, havia sido em São Januário.
O Maracanã venceu a concorrência de outros sete estádios:
Mario Kempes – Córdoba (ARG)
Mineirão – Belo Horizonte
Arena do Grêmio – Porto Alegre
Beira-Rio – Porto Alegre
Morumbi – São Paulo
Arena Corinthians – São Paulo
Estádio Nacional – Lima
Desde 2019 a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana são decididas num final única, em lugar do consagrado formato de ida e volta, com um jogo na casa de cada rival. Neste ano, a final da Libertadores será no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile. Duas semanas antes (9 de novembro), ocorre a decisão da Sul-americana, em Assunção, no Paraguai.
A Conmebol viu na mudança de formato uma grande “oportunidade comercial”. O principal modelo é a Liga dos Campeões da Uefa, que há décadas já é definida numa partida única em local escolhido com anos de antecipação.
O campeão da Libertadores de 2020 vai disputar a última edição do Mundial de Clubes no atual formato. A competição, tal qual em 2019, será em Doha, no Catar.
Globo Esporte