Na luta contra o rebaixamento, o Vasco recebeu o Fluminense e venceu o rival por 2 a 1. Pedro abriu o placar para os visitantes em São Januário, mas Castan deixou tudo igual. Aos 30 min da etapa final, Bruno César bateu falta para decretar a vitória e a festa vascaína.
Com o resultado, o Flu caiu para a 16º posição (9 pontos), enquanto o time cruz-maltino subiu para a 14ª (12 pontos). Para não terminar a rodada na zona do rebaixamento, o time tricolor terá de torcer contra os rivais diretos, especialmente Cruzeiro e Chapecoense, que estão na cola dos cariocas. O CSA pode igualar a pontuação, mas os alagoanos têm de tirar um saldo de 9 gols.
O jogo foi muito brigado desde o início, com disputas ríspidas e discussões entre os jogadores. Se faltou técnica, sobrou disposição dos dois lados, que tentaram imprimir seus estilos durante os 90 minutos. O excesso de vontade foi tanto para os tricolores que a equipe terminou o jogo com 9, já que Digão e Frazan foram expulsos.
Na próxima terça-feira, o Fluminense encara o Peñarol, em Montevidéu, em jogo válido pela Copa Sul-Americana. Já o Vasco tem a semana livre até o duelo de sábado ante o Palmeiras, às 17h, no Allianz Parque, pelo Brasileiro.
Em um jogo marcado pela disputa intensa, ficou com o grande destaque aquele que premiou o público com um lance de beleza. Aos 30 minutos do segundo tempo, Bruno César bateu falta com perfeição e decretou a virada vascaína. Ele entrou no segundo tempo e deixou o campo como herói.
O zagueiro Digão abusou da força e acabou expulso. Aos 35 do primeiro, levou amarelo por carrinho em Yan Sasse. Já aos 11 do segundo tempo, solada em Bruno César, o segundo amarelo e a expulsão. Fernando Diniz precisou tirar Nenê para colocar Frazan, o que fez do Fluminense um time que tratou apenas de se defender e sair apenas na boa. Para piorar as coisas, Frazan também foi expulso e os tricolores terminaram o jogo com 9.
O ex-vascaíno Nenê não teve sossego em seu retorno a São Januário. Em seu dia de estreia pelo Fluminense, o meia foi hostilizado tão logo pisou no campo para fazer o aquecimento. As vaias persistiram enquanto a bola rolou. Ao longo da partida, Nenê se mexeu, tentou participar, mas ficou evidente que ainda há um desentrosamento. Após a expulsão de Digão, foi substituído e deu lugar a Frazan.
Escalado na última hora para ocupar a vaga de Fernando Miguel, que está gripado, o goleiro Sidão assumiu a responsabilidade e esteve seguro nas vezes em que foi acionado pelo ataque do adversário. No lance que originou o gol de Pedro, ele não teve responsabilidade alguma.
Ante a já tradicional troca de passes e cadência do Fluminense, o Vasco apostou em uma marcação muito forte na saída de bola rival para forçar o adversário ao erro. Com menos espaço, o Fluminense viu o Cruz-maltino roubar algumas bolas e ter campo para jogar na velocidade. Apesar de ter criado as chances mais cristalinas de gol, o time pecou na hora da conclusão. Na base do abafa, Castan aproveitou sobra para deixar tudo igual. Em lance individual, Bruno César cobrou falta “com a mão” e venceu Agenor.
Sem Allan e Ganso, que cumpriram suspensão no jogo de hoje, o Fluminense sentiu mais dificuldades na saída de bola e na criação das jogadas. O time, como de costume, procurou sair para o jogo, mas sem a mesma facilidade de outras ocasiões. Sem conseguir se articular, os homens de frente pouco participavam do clássico até Pedro deixar sua marca. O time tentou se organizar para superar as ausências, mas todas as tentativas foram em vão após as expulsões de Digão e Frazan.
Tribuna Online