Secretaria de Saúde confirma 117 casos de malária no Espírito Santo

Espírito Santo enfrenta um surto da forma mais grave da malária - causada pelo parasita Plasmodium falciparum

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Os casos de malária continuam subindo no Espírito Santo. De acordo com as últimas informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), até agora são 117 casos confirmados, incluindo uma morte.

Todos os casos estão concentrados na região noroeste do estado: 95 em Vila Pavão, e 22 casos em Barra de São Francisco. Neste fim de semana chegaram novos kits com 500 testes rápidos de malária, e uma remessa de medicamentos enviada pelo Ministério da Saúde, suficientes para tratar 350 pacientes. Não há nenhuma suspeita de caso na Grande Vitória.

A malária é uma doença grave que pode levar a morte, mas ela tem cura e tratamento. Basta buscar atendimento médico o mais rápido possível.

Orientações

A malária pode evoluir para forma grave e até causar a morte, mas a doença tem cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. Por isso, a Sesa recomenda que os serviços de saúde de todo o Estado fiquem atentos a pacientes que busquem atendimento apresentando sintomas indicativos de malária. A doença começa com febre e fraqueza e se desenvolve com dor de cabeça, dor no corpo, calafrios, acompanhados por dor abdominal, dor nas costas, tontura, náuseas e vômitos.

Nestes casos, os profissionais de saúde devem questionar o paciente se ele esteve no município de Vila Pavão recentemente (ou em alguma área de transmissão da doença) ou se entrou em contato com alguém que reside ou que esteve na localidade. Para a população, a orientação é buscar atendimento imediatamente se começar a apresentar um destes sintomas.

Os sintomas da malária não aparecem de imediato. Eles surgem depois de transcorrido o período de incubação, que é o tempo compreendido entre a penetração do parasita no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas – o que pode levar de 7 a 14 dias, em média, podendo chegar até 60 dias. Após esse período, a pessoa começa a sentir os sintomas. O período do tratamento dura de dois a sete dias.

Não há vacina contra malária, mas existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas pela população para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença, como usar repelente; usar cortinados e mosquiteiros; usar telas em portas e janelas; evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer; usar calças e camisas de mangas compridas e cores claras.

Folha Vitória

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