ES fecha ano com receita em alta pela 1ª vez desde 2014, diz governo

Secretário da Fazenda Bruno Funchal ainda falou sobre a probabilidade de reajuste aos servidores estaduais em 2018

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A receita do estado do Espírito Santo vai fechar em alta pela primeira vez desde o ano de 2014, segundo o secretário estadual da Fazenda, Bruno Funchal, em entrevista ao Bom Dia ES desta segunda-feira (18).

O secretário ainda falou sobre a probabilidade de reajuste aos servidores estaduais em 2018. “Tem alguma projeção de reajuste. Estamos vendo esses números dentro do governo. Esse número vai ser melhor em 2018 do que em 2017”, declarou.

O secretário estadual de Fazenda ainda disse que a arrecadação de ICMS está acelerando. “Outros estados têm melhorado, mas a gente melhorou um pouco mais que os outros. A perspectiva para 2018 é boa, mas é claro que não podemos descuidar das contas, porque esse é o ponto de partida para trazer segurança até para as empresas do estado”, concluiu.
Investimentos

A repórter de A Gazeta Beatriz Seixas informou, no Bom Dia ES desta segunda-feira, que as empresas Vale, Arcelor, Fibria e a Petrobras vão voltar a investir no estado a partir de 2018. A previsão é de R$ 10,8 bilhões investidos pelas empresas nos próximos anos.

“Todo ano, a Vale tem um encontro com investidores. Ela é uma empresa com capital aberto, negociações na bolsa de valores. Então, ela sempre apresenta seus números para o mercado. A gente acompanhou, pela internet, que elas apresentaram em Nova York, na bolsa de valores, e viu que os executivos estavam informando sobre essa retomada”, disse a jornalista de economia.

Duas usinas de pelotização da Vale, que estão desativadas desde 2002, serão reativadas no primeiro semestre de 2018 e vão incrementar mais de 6 milhões de toneladas de pelotas. A reabertura se traduz num investimento de R$ 105 por parte da Vale, já que é preciso fazer uma adequação nas usinas, que são antigas.

Segundo a Beatriz, economistas e especialistas falam em cerca de mil a dois mil empregos previstos para 2018, nas quatro empresas investidoras. Para 2019 e 2020, que são o pico das contratações, serão quatro mil empregos na cadeira como um todo, para vários tipos de mão de obra.

Na Arcelor, serão cerca de R$ 200 milhões investidos em melhoria de processo. Hoje, a Arcelor produz cerca de 7,2 milhões de toneladas de aço, mas pretende ir para 7,7 milhões em três anos, sem colocar uma nova usina, somente com a melhoria de processo.

Os investimentos acontecem por causa da volta da confiança na economia, com sinais de melhoria, como a taxa de juros mais baixa e a inflação controlada. Para o próximo ano, há previsão de crescimento do PIB em torno de 3%.

G1 ES

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