ES terá mais de R$ 600 mil para macrodrenagem e reflorestamento

Ao todo serão investidos R$ 626.744.708 em despesas com mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Engordamento da orla de Meaípe também está previsto

0
33
Foto: EBC

Pela primeira vez, o Espírito Santo contará com orçamento para enfrentar mudanças climáticas. A verba destinada a este fim está descrita no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano de 2025. 

Ao todo serão investidos R$ 626.744.708 em despesas com mitigação e adaptação às mudanças climáticas. 

As atividades serão divididas em 10 frentes temáticas e algumas das ações que serão impactadas são obras de macrodrenagem, o programa reflorestar e o engordamento da orla de Meaípe. 

O Programa Reflorestar tem como público-alvo proprietários e produtores rurais interessados em restaurar pelo menos 5.000 metros quadrados (0,5 hectare) de área da sua propriedade ou posse rural.

Já as obras de alargamento da orla de Meaípe, em Guarapari, já se estendem há mais de um ano e meio e pretendem restaurar os atrativos turísticos da praia, antes considerada uma das melhores do Espírito Santo. 

Veja as despesas que serão cobertas pelo orçamento climático:

Defesa Civil – R$ 78.416.473
Macrodrenagem e Resíduos Sólidos – R$ 183.715.274
Preservação e Conservação Ambiental – R$ 54.900.004
Controle Ambiental – R$ 7.939.670
Recuperação de Áreas Degradadas – R$ 6.426.639
Recursos Hídricos – R$ 23.301.396
Agropecuária – R$ 15.724.229
Infraestrutura Rodoviária – R$ 64.106.000
Fundo Cidades – R$ 105.962.317
Recursos Humanos e Gestão Administrativa – R$ 86.216.706

Aumento do orçamento anual 

O governo do Espírito Santo divulgou nesta sexta-feira (27) o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano de 2025. A previsão é que o orçamento seja de R$ 29.518,09 milhões. 

O orçamento prevê um aumento de 18,40% em relação a 2024. Neste ano foram investidos R$ 24.930,29 milhões. 

Do montante total de investimento, 18,1% serão destinados à saúde, outros 14,3% à educação, 13,6% à segurança pública e 8,5% à infraestrutura. Os 45,6% restantes serão divididos entre outras áreas. 

Folha Vitória