Justiça impede que vereadora afastada por suspeita de ‘rachid’ retome o cargo no ES

Ela voltaria para o cargo nesta quarta-feira (4), mas agora ficará afastada por mais 180 dias

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A vereadora Rosinha Guerreira (PSDC), afastada da Câmara de Linhares por suspeita de “rachid” – quando o político exige parte do salário de um servidor público em troca da manutenção do cargo -, foi impedida pela Justiça de reassumir seu lugar na Casa. Ela voltaria para o cargo nesta quarta-feira (4).

Rosinha foi presa na operação “Salário Amigo”, no dia 26 de fevereiro. A vereadora chegou a ser levada para o presídio de Colatina e confessou o crime, dizendo que usava o dinheiro para comprar remédios e cestas básicas para eleitores. Os bens dela foram bloqueados. Atualmente ela já está em liberdade.

A decisão de que ela não voltaria para o cargo saiu na tarde desta terça-feira (3). De acordo com as primeiras informações do Ministério Público Estadual (MPES), a Justiça acatou o pedido dos promotores para que ela não retomasse o cargo. Ela ficará afastada por mais 180 dias.

Esse foi o segundo pedido de afastamento feito pelo MPES contra a vereadora Rosinha.
Rosinha ainda recebe salário

Mesmo afastada do cargo, a vereadora continua recebendo salário como funcionária ativa. É o que mostra do Portal da Transparência da Casa, na internet.

O salário recebido pela vereadora afastada é de R$ 6.192,00, de acordo com o Portal de Transparência, que ainda mostra que a suplente dela Pâmela Maia, que é quem está efetivamente no cargo, também recebe a mesma remuneração.

A informação passada pela Câmara foi de que o Poder Legislativo chegou a recorrer à Justiça para que Rosinha não recebesse mais a remuneração, mas que o pedido não foi aceito. Também foi informado que os funcionários comissionados do gabinete dela foram todos exonerados.

Ainda segundo a Câmara, o prazo de afastamento de Rosinha Guerreira termina no dia 3 de julho, o que significa que se até o dia seguinte não houver nenhum impedimento por parte da Justiça, ela pode reassumir a cadeira no legislativo municipal.

Sobre essa possibilidade, o Tribunal de Justiça (TJ-ES) explicou que é preciso aguardar as próximas decisões do juiz responsável pelo processo.

G1 ES

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