O Espírito Santo registrou a primeira morte por gripe em 2018. O óbito foi causado pelo vírus influenza B. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).
Uma outra morte que está sob investigação é o caso de uma dona de casa de 34 anos, que morreu na última quarta-feira (25) com suspeita de H1N1. Urinete Moreira morava em Nova Carapina, deu entrada no pronto atendimento com dores, mal estar, dificuldade para respirar e tosse. Na UPA de Serra Sede ficou diagnosticado que ela tinha pneumonia, mas logo em seguida, esse diagnóstico mudou e a sus
De acordo com a Sesa, foram registrados em 2018 dez casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza no Estado do Espírito Santo, sendo seis casos por influenza A (H3N2), dois casos por influenza A (H1N1) e dois casos por influenza B.
Campanha de vacinação
Começou na última segunda-feira (23) a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. No Espírito Santo, 963.932 pessoas estão entre o público-alvo da campanha, que tem como meta imunizar pelo menos 90% (867.538) dessa população, conforme estabelece o Ministério da Saúde.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo, enfatiza que todos que fazem parte dos grupos prioritários da campanha devem receber a vacina para obter proteção contra a gripe e evitar possíveis complicações de saúde. Segundo ela, estudos apontam que a gripe provoca hospitalização e morte principalmente entre os grupos de alto risco que não receberam a vacina, ou seja, em idosos; portadores de doenças crônicas e condições clínicas especiais; crianças menores de 5 anos de idade, ainda que previamente saudáveis; e mulheres gestantes ou na fase do puerpério.
Danielle explica que a gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é causada pelos vírus influenza, sendo que o vírus A e B são os que provocam maior impacto na saúde humana. A vacina que será aplicada na campanha deste ano protegerá contra os vírus A (H1N1), A (H3N2) e B.
Quem poderá receber a vacina pelo SUS:
– Crianças de 6 meses até menores 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias);
– Trabalhadores de saúde;
– Gestantes;
– Puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto);
– Pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais;
– Povos indígenas;
– Pessoas com 60 anos ou mais;
-Professores que atuam em sala de aula em escolas públicas e privadas de ensino infantil, fundamental, médio e superior;
– População privada de liberdade;
– Adolescentes e jovens sob medida socioeducativas;
– Funcionários do sistema prisional.
Folha Vitória