Ainda não será desta vez que o Campeonato Brasileiro terá árbitro de vídeo. Após prometer mudanças no começo da semana, a CBF voltou atrás depois de perceber que não teria condições de já implementar o sistema e adiou a ideia.
Os problemas não só são técnicos como também humanos. Primeiro, não há a possibilidade de receber as imagens da maneira que é necessária. A própria Globosat, que transmite o Campeonato Brasileiro, avisou que não teria condições operacionais porque teria que mudar ângulo e posicionamento de suas câmeras de acordo com os protocolos pedido pela Fifa.
Depois, também não há o número de árbitro devidamente treinados para implementar o árbitro de vídeo em todos os jogos.
Chegou a se cogitar que só dois jogos da rodada tivessem o árbitro de vídeo: São Paulo x Corinthians, no Morumbi, e Fluminense x Palmeiras, no Maracanã. Os clubes, porém, foram veementemente contra a ideia, pedindo que a implementação só seja feita quando todos os estádios tiverem a capacidade para isso – garantindo a igualdade para todos.
A implementação do árbitro de vídeo havia sido uma imposição de Marco Polo del Nero, presidente da CBF, na última segunda-feira, um dia depois do gol de braço de Jô contra o Vasco. O mandatário do futebol brasileiro foi pressionado por Eurico Miranda, presidente vascaíno, e disse que implementaria o sistema já na rodada do final de semana.
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