50 cidades capixabas não registram casos de dengue

De janeiro a outubro, o Estado teve 10958 notificações da doença, contra mais de 50 mil que foram registradas no mesmo período do ano passado

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Foto: Divulgação

O Espírito Santo vem apresentando em 2017 uma queda no número de casos de dengue. Cinquenta cidades não tiveram registros da doença na semana passada, entre elas Guarapari e Viana, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

De janeiro a outubro, o Estado teve 10.958 notificações da doença, contra mais de 50 mil que foram registradas no mesmo período do ano passado.

A queda segue uma tendência nacional. Os registros caíram quase 85% no Brasil neste ano.

Segundo a coordenadora de vigilância em saúde da Sesa, Gilsa Rodrigues, a implantação do sistema de monitoramento em tempo real da infestação do mosquito Aedes aegypti contribuiu para a queda. Antes, os dados eram obtidos somente de dois a quatro meses depois da coleta do material. Com o novo modelo, implantado em fevereiro, o mapa de infestação de Aedes aegypti é feito em tempo real, assim que os agentes de saúde municipais inserem as informações em um sistema por meio de smartphones.

Mas a coordenadora alerta: é preciso continuar vigilante principalmente com a proximidade do verão e a chegada das chuvas, evitando deixar água parada.

“Precisamos aproveitar esse momento de baixa infestação de mosquito para poder eliminar os criadouros que a gente ainda tenha. É com o trabalho de cada um que vamos vencendo essa guerra contra o mosquito”, reforça.

Guarapari é uma das cidades com baixa incidência de casos em 2017. Não há notificações da doença há quatro semanas. De acordo com a gerente de vigilância ambiental de Guarapari, Lorena Santos, o município intensificou ações neste ano, como a limpeza de valões.

“Desde o início do ano, a gente tem feito essas ações, o que acaba contribuindo para a gente fazer um tratamento da larva e a gente consegue com o que o motorista não cheguem na fase adulta”, conta.

Das notificações até o dia 28 de outubro, 254 são casos graves e oito mortos que estão sob investigação, de acordo com a Sesa.

Gazeta Online

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