As contas externas do Brasil registraram um déficit de US$ 4 bilhões em junho, marcando o maior saldo negativo para o mês desde 2014. A informação foi divulgada pelo Banco Central, destacando uma deterioração significativa em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o déficit foi de US$ 182 milhões. Em 2022, o cenário era mais favorável, com um saldo positivo de US$ 1 bilhão. O melhor resultado recente foi observado em 2020, quando o superávit atingiu US$ 3 bilhões.
A balança comercial em junho apresentou um superávit de US$ 6 bilhões, uma queda de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio contribuiu para o aumento do déficit nas contas externas. Além disso, houve um déficit nas contas de serviços e em renda primária, fatores que também influenciaram negativamente o saldo final.
O Banco Central destacou que, apesar do cenário adverso, os investimentos diretos somaram R$ 6,3 bilhões em junho, um aumento significativo em comparação com os R$ 2 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado. As reservas internacionais do Brasil totalizaram US$ 357 bilhões, representando um aumento de mais de US$ 2 bilhões em relação ao ano anterior.
Jovem Pan