A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo IBGE revelou recorde na população ocupada (empregada) no setor privado, chegando a 52 milhões de pessoas. No trimestre móvel encerrado em maio de 2024, a taxa de desocupação (desemprego) apresentou uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, alcançando 7,1%. Comparado ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 1,2 ponto percentual, sendo a menor taxa de desocupação para um trimestre móvel encerrado em maio desde 2014. Além disso, a população desocupada também registrou uma diminuição significativa, com uma queda de 8,8% no trimestre e de 13,0% no ano. Isso representa um total de 7,8 milhões de pessoas em busca de trabalho, o menor número desde fevereiro de 2015. A PNAD Contínua apontou que a população ocupada no país atingiu 101,3 milhões de pessoas, um novo recorde desde o início da série histórica em 2012, com um aumento de 1,1% no trimestre e de 3,0% no ano.
Os dados também revelaram que tanto o contingente de trabalhadores com carteira assinada (38,3 milhões) quanto sem carteira (13,7 milhões) atingiram recordes históricos, assim como o total de empregados no setor privado, que chegou a 52,0 milhões. Por outro lado, a população fora da força de trabalho não apresentou variações significativas em nenhuma das comparações, permanecendo em 66,8 milhões de pessoas. O rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.181, sem variação significativa em relação ao trimestre anterior, mas com um crescimento de 5,6% na comparação anual. Com o aumento do rendimento e da ocupação, a massa de rendimentos atingiu R$ 317,9 bilhões, um novo recorde da série histórica, com um acréscimo de 2,2% no trimestre e de 9,0% no ano. A PNAD Contínua é fundamental para monitorar a força de trabalho no país, com uma amostra de 211 mil domicílios pesquisados a cada trimestre.
Jovem Pan