Prévia do PIB frustra o mercado, cai 0,06% em setembro e acumula queda de 0,64% no trimestre

Na comparação entre agosto e setembro, IBC-Br passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada; é o pior desde janeiro deste ano

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A economia brasileira registrou leve queda em setembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador apresentou uma retração de 0,06% na série livre de efeitos sazonais, após uma queda de 0,81% em agosto. O resultado frustrou as expectativas do mercado, que projetava alta de 0,2%. Os dados foram atualizados nesta sexta-feira, 17. Na comparação entre agosto e setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada. Esse resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador atingiu 143,84 pontos. No trimestre encerrado em setembro, o índice apresentou queda de 0,64% em relação ao período anterior.

Já no comparativo do mesmo período do ano anterior, setembro de 2023 apresentou um crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais. Esse resultado é o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando o indicador registrou 148,12 pontos. No entanto, o resultado de setembro em comparação com o mesmo mês de 2022 ficou abaixo das expectativas. O IBC-Br é conhecido como uma prévia do Banco Central para o Produto Interno Bruto (PIB) e serve como um parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. O BC projeta um crescimento de 2,9% para a atividade doméstica em 2023, enquanto a equipe econômica prevê uma expansão de 3,2%.

Jovem Pan

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